Imperatriz Sissi da Áustria
Isabel da Baviera (nome de batismo: Elizabeth Amalie Eugenie von Österreich-Ungarn; Munique, 24 de dezembro de 1837 -- Genebra, 10 de setembro de 1898), depois de Isabel da Áustria, foi a imperatriz consorte da Áustria e a rainha consorte da Hungria devido ao seu casamento com o imperador Francisco José I. Era conhecida como Sissi d'Áustria e Hungria.
Em 10 de setembro de 1898, em Genebra, Suíça, no passeio público em frente do hotel Beau Rivage, no lago de Genebra, um corvo sobrevoa Elizabeth von Österreich-Ungarn, que estava sentada num banco da praça local junto com uma amiga. Contam os cronistas da época que a expressão do seu rosto parecia prever a tragédia que estava prestes a alcança-la.
Sissi foi assassinada por um anarquista italiano, Luigi Lucheni. Inicialmente, o anarquistas não tinha intenção de assassinar a imperatriz, mais sim qualquer personalidade que se encontrasse na cidade. Irritou-se quando soube que o príncipe d'Orleans, herdeiro do trono da França - o alvo perfeito - havia saído de Genebra na véspera.
Foi um amigo, Giuseppe Abis della Clara, que informou a Lucheni da chegada da imperatriz a Genebra, fato que só seria noticiado pela impressa no dia seguinte pois ela viajava incógnita. Diante da possibilidade de atingir um alvo ainda mais importante do que imaginara, o anarquista italiano alterou seus planos. Na manhã do dia 10, após sair do hot el Beau Rivage em que estava hospedada, a caminho de uma embarcação para atravessar o lago de Genebra, Sissi foi abordada por Luigi que a golpeou com um fino estilete em forma de agulha no coração.
A imperatriz caiu, mais ainda assim conseguiu levantar-se aparentemente sem sentir dor alguma. Sem perceber a gravidade do golpe que sofrera, apressou-se junto a sua acompanhante para não perder o barco. Isabel da Áustria desmaiou a bordo, o barco retornou ao cais e ela foi levada ao hotel onde morreu naquela tarde.
"Povo suíço, suas montanhas são maravilhosas e seus relógios, pontuais. Porém como é perigoso para nós a sua vingança de assassínio do rei". Essas poucas linhas, escritas por Elizabeth em 1880, mostrava o medo que ela tinha de viver num país que se tornou também refúgio para um grande número de anarquistas e revolucionários. Ao ler sua biografia, o estudioso interessado descobre facilmente que, nos últimos anos de vida, Sissi parecia ter perdido um pouco do medo.
Porém a tristeza que ela vivia era como um convite impaciente à chegada da morte. Pouco antes do assassinato, ela chegou a dispensar todos os guarda-costas, apesar das recomendações insistentes da policia helvética.
"Cheguei em Territet às três da tarde com o trem Nizza, acompanhada por oito empregados e 42 malas". Essa frase foi registrada por Sissi no seu diário em 20 de fevereiro de 1893. Em meio a uma grande crise conjugal depois de flagrar o seu marido, o imperador Franz-Josef, nos braços de uma condessa, Sissi seguiu os conselhos do médico da corte e partiu em viagem. Ela iniciou uma grande odisseia através da Europa, passando por Zurique, Lurcena, Genebra, antes de chegar no hotel dos Alpes, Territet, pequena localidade às bordas d o lago de Genebra, local onde foi assassinada.
Seu corpo está sepultado na Cripta Real dos Habsburgo na Igreja dos Capuchinhos, em Viena, ao lado do filho e do marido.
Princess Diana Of Wales
Diana, Princesa de Gales (nascida Diana Frances Spencer; Sandringham, 1 de julho de 1961 -- Paris, 31 de agosto de 1997) foi a primeira esposa de Charles, Príncipe de Gales, filho mais velho e herdeiro aparente da Rainha Elizabeth II. Seus dois filhos, os príncipes William e Harry, são respectivamente o segundo e o terceiro na linha de sucessão aos tronos do Reino Unido, do Canadá, da Austrália e da Nova Zelândia.
Após o seu casamento com o Príncipe de Gales em 1981, Lady Di tornou-se uma das mulheres mais famosas do mundo: um ícone da moda, um ideal de beleza e elegância feminina, admirada por seu trabalho de caridade, em especial por seu envolvimento no com bate à AIDS e na campanha internacional contra as minas terrestres.
O casamento foi inicialmente feliz, mais terminou em 1996, após vários escândalos tanto por parte de Charles como de Diana.
Em 31 de agosto de 1997, Diana morreu num acidente automobilistico no túnel da Ponte de l`Alma, em Paris, França, perseguida por sete paparazzi.
Diana estava jantando com Dodi Al-Fayed em um restaurante quando começou a perseguição por parte dos paparazzi. No carro, Diana estava acompanhada de Dodi Al-Fayed e o motorista Henri Paul. A Mercedes-Benz S280 sedan deles bateu fortemente no 13º pilar do túnel. Como não havia barras metálicas entre os pilares, uma pequena mudança na direção do veículo poderia facilmente resultar numa colisão frontal.
O guarda-costa de Fayed, Trevor Rees-Jones, era o mais próximo do ponto de impacto e foi o único sobrevivente do acidente. Trevor também era o único ocupante do carro que estava utilizando o cinto de segurança - o que não é comum, pois guarda-costas precisam de livre movimento para proteger profissionalmente alguém. Rees-Jones, depois de meses em coma no hospital, disse que não tinha lembranças do acidente.
Henri Paul e Dodi Al-Fayed morreram imediatamente e Diana - sentada no banco de trás - resalvou-se brutalmente durante o impacto e bateu no banco à sua frente, causando uma hemorragia interna e quebra de ossos (bacia e braço). Diana foi transportada para o Hospital Pitié-Salpêtriére, onde, apesar de inúmeras tentativas de reanimação cardiorrespiratória, ela morreu as 4 da madrugada. Seu funeral, em 6 de setembro de 197, foi assistido por aproximadamente dois bilhões de pessoas em todo o mundo.
A morte de Diana tem sido matéria de difundidas teorias de conspiração, apoiadas por Mohamed Al-Fayed, cujo filho Dodi morreu no acidente. Tais teorias foram rejeitadas pelos investigadores franceses e oficiais britânicos, que relataram que Henri Paul, o motorista do automovel, estava sobre o efeito de bebida e drogas. Em 2004, as autoridades ordenaram um inquérito independente por Lord Steven, um ex-chefe da Metropolitan Police Service. Lord Stevens disse que o caso era "mais complexo do que pensava" e declarou ter conseguido novas evidencias forences. As autoridades francesas também decidiram reabrir o caso.
Mohamed Al-Fayed acusa serviços secretos americanos e britânicos de assassinato. Em 21 de agosto de 2001, o chefe de segurança de Mohamed Al-Fayed, deu uma conferência de imprensa em Washington, no quarto aniversário de morte de princesa Diana. Apresentou alguns videos.
Em um, o homem de negócios egípcio, que possuí o hotel Ritz em Paris e a loja Harrods em Londres, acusa a CIA/NSA/MI6 de assassinar seu filho Dodi e a princesa Diana. Em outro vídeo, Richard Tomlinson detalha explicitamente a conexão entre o plano para assassinar Milosevic em Genebra em 1992 e a morte de Diana em Paris.
A propósito, no mesmo dia, o tribunal da Haia acusa Milosevic de genocídio, enquanto assegura que ele não tenha nenhuma possibilidade de usar o microfone. Assim a agência AP o relato, a 30 de agosto de 2001: Mohamed Al-Fayed, numa apresentação de video para a imprensa em Washington disse "não ter nenhuma dúvida que as mortes eram um resultado de assassinato com racismo por trás". Adicionou que o corpo de Diana foi embalsamado horas depois de sua morte para impedir testes forênsicos apropriados na Grã Bretanha.
A investigação de um magistrado francês responsabilizou o motorista Henri Paul pelo acidente por bebedeira. Mohamed Al-Fayed alegou que o motorista, que morreu também, pertencia aos serviços secretos britânicos. O ex-agente britânico Richard Tomlinson, cujo livro sobre o MI6 foi proibido na Grã Bretanha, sustentou estas alegações nas apresentações de video. Mas investigadores franceses tinham há muito tempo concluído que Henri Paul não tinha nenhum laço a agências secretas inglesas.
Poppaea Sabina
Popeia Sabina (em latim Poppaea Sabina; c. 31 - 65) foi a segunda esposa do imperador romano Nero.
Popeia era filha de Tito Ólio e de Popeia Sabina. O seu pai era oriundo da religião do Picenum, tendo falecido no mesmo ano em que Popeia nasceu. Popeia não recebeu o nome do pai, como era o costume, mais o do seu avô materno, Popeu Sabino, que foi cônsul em 9 d.C.
Em 44, Popeia casou pela primeira vez com Rúfio Crispino, prefeito a guarda pretoriana no tempo do imperador Cláudio, com o qual teve um filho. Rúfio alcançou esta posição graças à esposa de Cláudio, Messalina, que alimentava uma rivalidade com a mãe de Popeia. Quando Messalina foi substituída por Agripina como nova esposa de Cláudio, Rúfio foi substituido no cargo. Entretanto, Popeia tomou como amante o senador Marco Sálvio Otão, que seria durante alguns meses do ano de 69 imperador romano.
Popeia divorciou-se de Crispino em 58, tendo casado com Otão, amigo do novo imperador romano, Nero. Otão foi nomeado governador da província da Lusitânia, e Popeia tornou-se amante de Nero, de quem engravidou. Insatisfeita com este estatuto, Popeia ameaçou terminar a relação caso Nero não se divorciasse da sua esposa Cláudia Octávia, o que este fez em 62, casando alguns dias depois com Popeia. O divórcio foi justificado com base na esterilidade de Cláudia, que acabaria por ser exilada para a Campânia e depois para a ilha de Pandataria.
Em janeiro de 63 Popeia deu à luz uma menina, Cláudia, que morreu alguns meses depois do nascimento. Apesar disso, quer a menina, quer Popeia, receberam o título de Augusta.
Popeia, descrita pelo historiador Flávio Josefo como uma mulher religiosa, aparentemente simpatizava com os judeus. Flavio Josefo visitou Roma em 64 enquadrado numa missão diplomática cujo objetivo era libertar sacerdotes judaicos detidos. Graças à intervenção de Pompeia, a missão de Josefo revelou-se um sucesso.
Em 65, Pompeia engravidou novamente, mais em resultado de um golpe no ventre dado por Nero num momento de fúria, faleceu. Nero sentiu remorsos pelo ato cometido e em vez de cremar o copo da esposa, conforme a prática romana, ordenou que este fosse embalsamado e colocado no mausoléu do clã juliano. Nero viria ainda a ordenar a morte do primeiro marido de Popeia, supostamente envolvido em uma conspiração, bem como do filho resultante da união (que foi afogado).
Marie Antoinette
Maria Antoniea Josefa de Habsburgo-Lorena (em francês: Marie Antoinette Josèphe Joanne de Habsbourg-Lorraine; Viena, 2 de novembro de 1755 - Paris, 16 de outubro de 1793), arquiduquesa da Áustria e rainha consorte da França de 1774 até a Revolução Francesa, em 1789.
Maria Antonieta era filha mais nova de Maria Teresa de Habsburgo e Francisco Estêvão de Lorena, respectivamente, imperadora e imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Casou-se em 1770, aos 14 anos de idade, com o delfim francês Luís Augusto de Bourbon, que, em 1774, tornou-se rei da França, com o nome de Luís XVI. Maria Antonieta era tia-avó da primeira imperatriz do Brasil Maria Leopoldina da Áustria.
O Declínio
Atribuiu-se a Maria Antonieta, uma famosa frase: "Se não têm pão, que comam brioches", que teria sido proferida a uma de suas camareiras certa vez que um grupo de pobres foi ao palácio pedir pão para comer. No entanto, é concenso entre os historiadores que a rainha nunca disse a frase, que acabou sendo usada contra ela na Revolução Francesa. Há versão dizendo que essa frase teria sido dita na mesma época por Madame Sofia, cunhada de Maria Antonieta, quando seu irmão Luís de Bourbon foi cercado por multidão que pedia "pão". Outra versão é que a frase é de um livro de Voltaire. Os registros históricos mostraram, claramente, que, na época de sua coroação, Maria Antonieta se angustiava com a situação dos pobres. Em uma de suas cartas à mãe, ela chega a comentar o alto preço do pão. Diz, também, o seguinte: "Tendo visto as pessoas nos tratarem tão bem, apesar de suas desgraças, estamos ainda mais obrigados a trabalhar pela felicidade deles".
A Revolução Francesa
Em 1789, a família real foi detida no palácio de Versailles e levada pelos revolucionários para o Palácio das Tulherias. Ficou ai detida com seu marido e filhos, até que, em 1792, com o auxílio do conde Axel Fersen, foi tentada uma fuga, mais foram reconhecidos e detidos quando passavam em Varennes. Esse episódio ficou conhecido como a "Noite de Varennes".
Durante a revolução, os seus inimigos alegavam que ela recusava as possibilidades de acordo com os moderados, procurando que o rei favorecesse os extremistas para inflamar mais a batalha. Depois da fuga e prisão em Varennes, alegavam também que ela procurava romper um conflito bélico entre França e Áustria, esperando a derrota francesa.
Durante o processo de Luis XVI, ele foi chamado de Luís Capeto, sobrenome de seus ancestrais e não o seu. A condenação era evidente e ele foi guilhotinado em janeiro de 1793.
Julgamento e morte
Maria Antonieta sentou-se sobre um assento de madeira. Dois meses de Conciergerie haviam feito daquela rainha de 38 anos uma velha. Seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar, com hemorragia e os seus cabelos loiros ficaram brancos. O presidente procedeu o interrogatório. Quando lhe foi perguntado seu nome, a acusada respondeu, em voz alta e clara: "Maria Antonieta da Áustria e da Lorena, trinta e oito anos, viúva do rei da França."
As perguntas sucederam-se de modo desordenado, algumas sem a menor importância. De repente, houve o testemunho sensacional de um sapateiro, um certo Simon: Maria Antonieta, durante seu cativeiro, teria submetido seu jovem filho a atos incestuosos. A acusada ficou pálida e visivelmente emocionada: "A natureza se recusa a permitir tal acusação feita a uma mãe", gritou ela: "Eu apelo a todas as mães que porventura aqui estiverem". Esse tom sofrido produziu sobre todos uma forte impressão. As pessoas recusaram-se a acreditar em tamanha monstruosidade.
Em seguida, foi a vez das testemunhas. Quarenta e uma pessoas desfilaram por ali, sem fazer qualquer contribuição util ao processo. No interrogatório, ela foi acusada de ser instigadora da Guerra Civil. Depois veio a defesa e, então, Maria Antonieta foi condenada à morte e foi guilhotinada no dia 16 de outubro de 1793, em Paris, na praça, hoje denominada, "Place de La Concorde". Ela foi ao suplício numa gaiola (Luis XVI teve um carrossel). Seu corpo com a cabeça cortada foi levado sem cerimoniais para o cemitério da rue d'Anjou, onde Luis XVI fora enerrado nove meses e meio antes.
Preservação da memória
Quando ocorreu a restauração da monarquia na França, após a derrota de Napoleão, o Rei Luis XVIII transferiu seus restos mortais para Basílica de Saint-Denis, perto de Paris, local de sepultura dos reis franceses. Por ordem dele foram erigidas duas capelas: a primeira, na Praça Luis XVI, foi progetada como um mausoléu e marcou o lugar onde os restos mortais de Luis XVI e Mara Antonieta foram originalmente enterrados. A segunda capela é a cela de Maria Antonieta na Conciergerie, onde, na parede estão escritos os nomes dos três mártires reais: Luis XVI, Maria Antonieta Madame Isabel.
Há também a transcrição de um trecho do testamento de Maria Antonieta, no qual ela lenbra aos filhos o que disse seu esposo Luis XVI, sobre perdoar a todos pelo mal que fizeram à sua familia.
O Testamento
Um, carta de Maria Antonieta à ua irmã, escrita na Conciergerie, é considerada seu testamento. Nela, a Rainha diz:
"Eu fui educada na religião católica, apostólica e romana, naqueles de meus pais, e nela eu cresci e sempre professei; não tendo (agora) nenhuma consolação espiritual a esperar, não sabendo se existem aqui (na França) ainda padres desta religiãomesmo (se existisse ainda padres) o lugar (a prisão) onde eu estou os exporia muito a riscos, se eles me falassem, ainda que fosse só uma vez; Eu peço sinceramente perdão a Deus por todas as faltas que eu cometi desde que nasci. Eu peço perdão a todos aqueles que conheço, e a Vós, minha irmã, em particular, de todos os sofrimentos que, sem o querer, poderia lhe ter causado; eu perdoô a todos os meus inimigos pelo mal que me têm feito. Adeus! Minha boa e terna irmã. Possa esta carta chegar até você. Pense smepre em mim. Eu te abraço de todo o meu coração, assim como minhas pobres e queridas crianças, Meu Deus! Quanto me corta o coração deixá-los para sempre!
Maria Antoniea Josefa de Habsburgo-Lorena (em francês: Marie Antoinette Josèphe Joanne de Habsbourg-Lorraine; Viena, 2 de novembro de 1755 - Paris, 16 de outubro de 1793), arquiduquesa da Áustria e rainha consorte da França de 1774 até a Revolução Francesa, em 1789.
Maria Antonieta era filha mais nova de Maria Teresa de Habsburgo e Francisco Estêvão de Lorena, respectivamente, imperadora e imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Casou-se em 1770, aos 14 anos de idade, com o delfim francês Luís Augusto de Bourbon, que, em 1774, tornou-se rei da França, com o nome de Luís XVI. Maria Antonieta era tia-avó da primeira imperatriz do Brasil Maria Leopoldina da Áustria.
O Declínio
Atribuiu-se a Maria Antonieta, uma famosa frase: "Se não têm pão, que comam brioches", que teria sido proferida a uma de suas camareiras certa vez que um grupo de pobres foi ao palácio pedir pão para comer. No entanto, é concenso entre os historiadores que a rainha nunca disse a frase, que acabou sendo usada contra ela na Revolução Francesa. Há versão dizendo que essa frase teria sido dita na mesma época por Madame Sofia, cunhada de Maria Antonieta, quando seu irmão Luís de Bourbon foi cercado por multidão que pedia "pão". Outra versão é que a frase é de um livro de Voltaire. Os registros históricos mostraram, claramente, que, na época de sua coroação, Maria Antonieta se angustiava com a situação dos pobres. Em uma de suas cartas à mãe, ela chega a comentar o alto preço do pão. Diz, também, o seguinte: "Tendo visto as pessoas nos tratarem tão bem, apesar de suas desgraças, estamos ainda mais obrigados a trabalhar pela felicidade deles".
A Revolução Francesa
Em 1789, a família real foi detida no palácio de Versailles e levada pelos revolucionários para o Palácio das Tulherias. Ficou ai detida com seu marido e filhos, até que, em 1792, com o auxílio do conde Axel Fersen, foi tentada uma fuga, mais foram reconhecidos e detidos quando passavam em Varennes. Esse episódio ficou conhecido como a "Noite de Varennes".
Durante a revolução, os seus inimigos alegavam que ela recusava as possibilidades de acordo com os moderados, procurando que o rei favorecesse os extremistas para inflamar mais a batalha. Depois da fuga e prisão em Varennes, alegavam também que ela procurava romper um conflito bélico entre França e Áustria, esperando a derrota francesa.
Durante o processo de Luis XVI, ele foi chamado de Luís Capeto, sobrenome de seus ancestrais e não o seu. A condenação era evidente e ele foi guilhotinado em janeiro de 1793.
Julgamento e morte
Maria Antonieta sentou-se sobre um assento de madeira. Dois meses de Conciergerie haviam feito daquela rainha de 38 anos uma velha. Seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar, com hemorragia e os seus cabelos loiros ficaram brancos. O presidente procedeu o interrogatório. Quando lhe foi perguntado seu nome, a acusada respondeu, em voz alta e clara: "Maria Antonieta da Áustria e da Lorena, trinta e oito anos, viúva do rei da França."
As perguntas sucederam-se de modo desordenado, algumas sem a menor importância. De repente, houve o testemunho sensacional de um sapateiro, um certo Simon: Maria Antonieta, durante seu cativeiro, teria submetido seu jovem filho a atos incestuosos. A acusada ficou pálida e visivelmente emocionada: "A natureza se recusa a permitir tal acusação feita a uma mãe", gritou ela: "Eu apelo a todas as mães que porventura aqui estiverem". Esse tom sofrido produziu sobre todos uma forte impressão. As pessoas recusaram-se a acreditar em tamanha monstruosidade.
Em seguida, foi a vez das testemunhas. Quarenta e uma pessoas desfilaram por ali, sem fazer qualquer contribuição util ao processo. No interrogatório, ela foi acusada de ser instigadora da Guerra Civil. Depois veio a defesa e, então, Maria Antonieta foi condenada à morte e foi guilhotinada no dia 16 de outubro de 1793, em Paris, na praça, hoje denominada, "Place de La Concorde". Ela foi ao suplício numa gaiola (Luis XVI teve um carrossel). Seu corpo com a cabeça cortada foi levado sem cerimoniais para o cemitério da rue d'Anjou, onde Luis XVI fora enerrado nove meses e meio antes.
Preservação da memória
Quando ocorreu a restauração da monarquia na França, após a derrota de Napoleão, o Rei Luis XVIII transferiu seus restos mortais para Basílica de Saint-Denis, perto de Paris, local de sepultura dos reis franceses. Por ordem dele foram erigidas duas capelas: a primeira, na Praça Luis XVI, foi progetada como um mausoléu e marcou o lugar onde os restos mortais de Luis XVI e Mara Antonieta foram originalmente enterrados. A segunda capela é a cela de Maria Antonieta na Conciergerie, onde, na parede estão escritos os nomes dos três mártires reais: Luis XVI, Maria Antonieta Madame Isabel.
Há também a transcrição de um trecho do testamento de Maria Antonieta, no qual ela lenbra aos filhos o que disse seu esposo Luis XVI, sobre perdoar a todos pelo mal que fizeram à sua familia.
O Testamento
Um, carta de Maria Antonieta à ua irmã, escrita na Conciergerie, é considerada seu testamento. Nela, a Rainha diz:
"Eu fui educada na religião católica, apostólica e romana, naqueles de meus pais, e nela eu cresci e sempre professei; não tendo (agora) nenhuma consolação espiritual a esperar, não sabendo se existem aqui (na França) ainda padres desta religiãomesmo (se existisse ainda padres) o lugar (a prisão) onde eu estou os exporia muito a riscos, se eles me falassem, ainda que fosse só uma vez; Eu peço sinceramente perdão a Deus por todas as faltas que eu cometi desde que nasci. Eu peço perdão a todos aqueles que conheço, e a Vós, minha irmã, em particular, de todos os sofrimentos que, sem o querer, poderia lhe ter causado; eu perdoô a todos os meus inimigos pelo mal que me têm feito. Adeus! Minha boa e terna irmã. Possa esta carta chegar até você. Pense smepre em mim. Eu te abraço de todo o meu coração, assim como minhas pobres e queridas crianças, Meu Deus! Quanto me corta o coração deixá-los para sempre!
Ludwing Van Beethoven
Está provado: o compositor Ludwing Van Beethoven foi mesmo intoxicado por chumbo. A conclusão é do Centro de Estudos Beethovianos da Universidade da Califórnia, nos EUA. Na década de 1990, uma análise do cabelo do músico já havia revelado indicios de contaminação pelo metal. Os novos exames, feitos com base em fragmentos do crânio do compositor, são definitivos e provam que a contaminação se deu por pelo menos 20 anos.
Beethoven morreu em 1827, aos 56 anos, vítima de doença hepática. Os pesquisadores americanos ainda não sabem se sua morte foi causada exclusivamente pela exposição ao metal nem a causa exata da intoxicação. "Suspeito que ela tenha sido causada pelos canos de chumbo usados nas casas", diz o diretor do Centro de Estudos, William Meredith. No século 19, as tubulações eram revertidas com o material para evitar a ferrugem, que deixava gosto na água. Para Meredith, partículas de chumbo podem ter se soltado. Outra hipótese para a contaminação é por meio de recipientes cerâmica que acondicionavam vinho.
Segundo o químico John Emsley, autor de The Elements of Murder ("Os elementos do assassinato", inédito em português), os potes costumavam ser revertidos com verniz feito à base de chumbo. O produto reagia com o vinho produzindo acetato de chumbo - que acabava ingerido com a bebida. Há suspeitas - não confirmadas - de que a substância tenha sido a causa da perda de audição de Beethoven e ainda de sua expressão sempre séria.
O assassinato de John F. Kennedy (1917-1963), o 35º Presidente dos Estados Unidos, ocorreu numa sexta-feira, 22 de novembro de 1963, em Dallas, Texas, EUA, às 12:30. Kennedy foi mortalmente ferido por disparos enquanto circulava no automóvel presidencial na Praça Dealey. Foi o quarto presidente dos Estados Unidos a ser assassinado e o oitavo que morreu no exercício do cargo.
Duas investigações oficiais concluíram que Lee Harvey Oswald, um empregado do armazém Texas School Book Depository na Praça Dealey, foi o assassino. Uma delas concluiu que Oswald atuou sozinho e outra sugeriu que atuou com pelo menos um cúmplice. O assassinato sempre esteve sujeito a especulações e dúvidas, sendo origem de um grande número de teorias de conspirações.
O Assassinato
Às 12:30 entra na Praça Dealey e avança pela rua Houston, e nesse momento leva 6 minutos de atraso. Na esquina das ruas Houston e Elm, a comitiva deve realizar uma volta de 120º para a esquerda, o que obriga à redução da velocidade da limousine. Depois de passar Elm Street, fica frente ao edifício do armazém de livros escolares do Texas, a uma distância de 20 metros.
Logo a seguir a passar o armazém, ouviu-se o primeiro disparo dos três que alegadamente faria Lee Harvey Oswald. Calcula-se que nesse momento a comitiva ia a uma velocidade de 15 km/h. A Comissão Warren concluiu posteriormente que um dos três disparos não atingiu o automóvel. Quase todos estão de acordo que Kennedy recebeu dois disparos e que o terceiro disparo, que o atingiu na cabeça, foi mortal.
O primeiro disparo foi desviado por uma árvore e fez ricochete no cimento, chegando a ferir a testemunha James Tague. 3,5 segundos depois, dá-se o segundo disparo, que chega a Kennedy por trás e sai pela sua garganta, ferindo também o governador do Texas, John Connally. O presidente deixa de saudar o público e a sua esposa o encosta no assento. O terceiro disparo ocorre 8,4 segundos depois do primeiro disparo, precisamente quando o automóvel passava em frente da pérgula John Neely Bryan. Quando o terceiro disparo atingiu a cabeça de Kennedy, Jacqueline Kennedy reagiu soltando para a parte traseira do veículo. Clint Hill, agente dos serviços secretos, conseguiu alcançar o porta-malas do carro, na tentativa de ajudar o presidente. Lee Harvey Oswald usou uma espingarda Mannlicher de fabricação italiana, com mira telescópica e mecanismo manual.
A Autópsia
Depois da chegada do avião presidencial à Base Aérea de Andrews, nos arredores de Washington DC, o corpo de Kennedy foi transladado para o Hospital Naval de Bethesda para autópsia. A autópsia foi realizada por três médicos da Marinha com 30 oficiais militares como testemunhas.
Dois agentes reformados do FBI que estavam presentes declararam que Kennedy tinha uma grande ferida no lado direito da cabeça, outra de aproximadamente 14 cm acima do lado direito da coluna, e uma terceira ferida no lado anterior da garganta perto do limite inferior do pomo de Adão.
Caio Júlio César (em latim: Caius ou Gaius Iulius Caesar ou IMP•C•IVLIVS•CÆSAR•DIVVS; 13 de julho, 100 a.C. - 15 de março de 44 a.C.), foi um líder militar e político romano. Desempenhou um papel crítico na transformação da República Romana no Império Romano.
As suas conquistas na Gália estenderam o domínio romano até o oceano Atlântico: um feito de consequências dramáticas na história da Europa. No fim da vida, lutou numa guerra civil com a facção conservadora do senado romano, cujo líder era Pompeu. Depois da derrota dos optimates, tornou-se ditador (no conceito romano do termo) vitalício e iniciou uma série de reformas administrativas e econômicas em Roma.
César foi assassinado numa reunião do senado, nos Idos de Março (15 de Março) de 44 a.C. por um grupo de senadores, que acreditavam agir em defesa da República. Entre eles contavam-se os seus antigos protegidos Marco Júnio Bruto e Caio Longino Cássio. O feito, travou o seu trabalho e abriu caminho a uma instabilidade política que viria a culminar no fim da República e início do Império Romano.
César caiu aos pés de uma estátua de Pompeu e as suas últimas palavras são descritas em várias versões:
Kai su, teknon? (em grago, "tu também, meu filho?")
Tu quoque, Brute, filii mei! (em latim, "Tu também, Bruto, meu filho!")
Et tu, Brute? (em latim, "Até tu, Bruto?", versão imortalizada na peça de Shakespeare)
Segundo Suetónio, em "A Vida dos Doze Césares", César, ao ser golpeado, não pronunciou frase alguma. A lenda reporta um aviso feito por Calpurnia Pisonis, a mulher de César, depois de ter sonhado com um presságio terrível, mas César ignorou-a dizendo Só se deve temer o próprio medo. Depois da morte de César, rebentou uma luta pelo poder entre o seu sobrinho-neto Caio Otávio (posteriormente conhecido como Augusto), adotado no testamento, e Marco António, que haveria de resultar na queda da República e na fundação do Império Romano.
Matéria feita pelo blog Jane Entre Linhas.
Adaptações e pequenas correções feitas por mim, Brenda Dawson.
Beethoven morreu em 1827, aos 56 anos, vítima de doença hepática. Os pesquisadores americanos ainda não sabem se sua morte foi causada exclusivamente pela exposição ao metal nem a causa exata da intoxicação. "Suspeito que ela tenha sido causada pelos canos de chumbo usados nas casas", diz o diretor do Centro de Estudos, William Meredith. No século 19, as tubulações eram revertidas com o material para evitar a ferrugem, que deixava gosto na água. Para Meredith, partículas de chumbo podem ter se soltado. Outra hipótese para a contaminação é por meio de recipientes cerâmica que acondicionavam vinho.
Segundo o químico John Emsley, autor de The Elements of Murder ("Os elementos do assassinato", inédito em português), os potes costumavam ser revertidos com verniz feito à base de chumbo. O produto reagia com o vinho produzindo acetato de chumbo - que acabava ingerido com a bebida. Há suspeitas - não confirmadas - de que a substância tenha sido a causa da perda de audição de Beethoven e ainda de sua expressão sempre séria.
O Assassinato de Kennedy
O assassinato de John F. Kennedy (1917-1963), o 35º Presidente dos Estados Unidos, ocorreu numa sexta-feira, 22 de novembro de 1963, em Dallas, Texas, EUA, às 12:30. Kennedy foi mortalmente ferido por disparos enquanto circulava no automóvel presidencial na Praça Dealey. Foi o quarto presidente dos Estados Unidos a ser assassinado e o oitavo que morreu no exercício do cargo.
Duas investigações oficiais concluíram que Lee Harvey Oswald, um empregado do armazém Texas School Book Depository na Praça Dealey, foi o assassino. Uma delas concluiu que Oswald atuou sozinho e outra sugeriu que atuou com pelo menos um cúmplice. O assassinato sempre esteve sujeito a especulações e dúvidas, sendo origem de um grande número de teorias de conspirações.
O Assassinato
Às 12:30 entra na Praça Dealey e avança pela rua Houston, e nesse momento leva 6 minutos de atraso. Na esquina das ruas Houston e Elm, a comitiva deve realizar uma volta de 120º para a esquerda, o que obriga à redução da velocidade da limousine. Depois de passar Elm Street, fica frente ao edifício do armazém de livros escolares do Texas, a uma distância de 20 metros.
Logo a seguir a passar o armazém, ouviu-se o primeiro disparo dos três que alegadamente faria Lee Harvey Oswald. Calcula-se que nesse momento a comitiva ia a uma velocidade de 15 km/h. A Comissão Warren concluiu posteriormente que um dos três disparos não atingiu o automóvel. Quase todos estão de acordo que Kennedy recebeu dois disparos e que o terceiro disparo, que o atingiu na cabeça, foi mortal.
O primeiro disparo foi desviado por uma árvore e fez ricochete no cimento, chegando a ferir a testemunha James Tague. 3,5 segundos depois, dá-se o segundo disparo, que chega a Kennedy por trás e sai pela sua garganta, ferindo também o governador do Texas, John Connally. O presidente deixa de saudar o público e a sua esposa o encosta no assento. O terceiro disparo ocorre 8,4 segundos depois do primeiro disparo, precisamente quando o automóvel passava em frente da pérgula John Neely Bryan. Quando o terceiro disparo atingiu a cabeça de Kennedy, Jacqueline Kennedy reagiu soltando para a parte traseira do veículo. Clint Hill, agente dos serviços secretos, conseguiu alcançar o porta-malas do carro, na tentativa de ajudar o presidente. Lee Harvey Oswald usou uma espingarda Mannlicher de fabricação italiana, com mira telescópica e mecanismo manual.
A Autópsia
Depois da chegada do avião presidencial à Base Aérea de Andrews, nos arredores de Washington DC, o corpo de Kennedy foi transladado para o Hospital Naval de Bethesda para autópsia. A autópsia foi realizada por três médicos da Marinha com 30 oficiais militares como testemunhas.
Dois agentes reformados do FBI que estavam presentes declararam que Kennedy tinha uma grande ferida no lado direito da cabeça, outra de aproximadamente 14 cm acima do lado direito da coluna, e uma terceira ferida no lado anterior da garganta perto do limite inferior do pomo de Adão.
Caius Iulius Caesar
Caio Júlio César (em latim: Caius ou Gaius Iulius Caesar ou IMP•C•IVLIVS•CÆSAR•DIVVS; 13 de julho, 100 a.C. - 15 de março de 44 a.C.), foi um líder militar e político romano. Desempenhou um papel crítico na transformação da República Romana no Império Romano.
As suas conquistas na Gália estenderam o domínio romano até o oceano Atlântico: um feito de consequências dramáticas na história da Europa. No fim da vida, lutou numa guerra civil com a facção conservadora do senado romano, cujo líder era Pompeu. Depois da derrota dos optimates, tornou-se ditador (no conceito romano do termo) vitalício e iniciou uma série de reformas administrativas e econômicas em Roma.
César foi assassinado numa reunião do senado, nos Idos de Março (15 de Março) de 44 a.C. por um grupo de senadores, que acreditavam agir em defesa da República. Entre eles contavam-se os seus antigos protegidos Marco Júnio Bruto e Caio Longino Cássio. O feito, travou o seu trabalho e abriu caminho a uma instabilidade política que viria a culminar no fim da República e início do Império Romano.
César caiu aos pés de uma estátua de Pompeu e as suas últimas palavras são descritas em várias versões:
Kai su, teknon? (em grago, "tu também, meu filho?")
Tu quoque, Brute, filii mei! (em latim, "Tu também, Bruto, meu filho!")
Et tu, Brute? (em latim, "Até tu, Bruto?", versão imortalizada na peça de Shakespeare)
Segundo Suetónio, em "A Vida dos Doze Césares", César, ao ser golpeado, não pronunciou frase alguma. A lenda reporta um aviso feito por Calpurnia Pisonis, a mulher de César, depois de ter sonhado com um presságio terrível, mas César ignorou-a dizendo Só se deve temer o próprio medo. Depois da morte de César, rebentou uma luta pelo poder entre o seu sobrinho-neto Caio Otávio (posteriormente conhecido como Augusto), adotado no testamento, e Marco António, que haveria de resultar na queda da República e na fundação do Império Romano.
Czarina Alexandra Feodorovna
Alexandra de Hesse (nome completo: Vitória Alice Helena Luísa Beatriz de Hesse; Hesse-Darmstadt, 6 de junho de 1872 - Ekatimburgo, 17 de julho de 1918) era filha de Luís IV, Grão-duque de Hesse e da Princesa Alice do Reino Unido. Mulher de invulgar beleza, foi a última czarina da Rússia. Em 1894 casou-se o seu futuro czar Nicolau II da Rússia, adotando o nome de Alexandra Feodorovna.
O casamento realizou-se na capela do Palácio de Inverno em São Petersburgo no dia 26 de novembro de 1894. Foi um casamento vitoriano, sereno e próprio por fora, mas baseado num amor físico intenso e apaixonante. A irmã mais velha de Alexandra, Ella, passou também a ser a sua tia por casamento. De fato, ela, tal como Nicolau, era prima direta do rei Jorge V do Reino Unido. Além do rei da Inglaterra, Nicolau era também primo direto do rei Cristiano X da Dinamarca, do rei Constantino I da Grécia e do Rei Haakon VII da Noruega.
Alexandra Feodorovna tornou-se Imperatriz da Rússia no dia do casamento, no entanto a coroação oficial decorreu apenas no dia14 de maio de 1896 no interior do Kremlin de Moscow.
Vida na Corte Russa
Alexandra era odiada na corte e pelo povo russo. Quando apareceu pela primeira vez, era calada, de aparência fria, arrogante e indiferente. Ficou magoada pela sua recepção muito pouco entusiasta e afirmou estar cansada da perda de morais e etiqueta da corte russa. Alexandra era chamada de petulante e aborrecida, provincial, enfastiante e convencida. E tanto a nova Imperatriz como a Corte viviam em constante atrito.
Alexandra fez poucas tentativas para formar laços de amizade com os outros membros da grande família Romanov e, regra geral, frequentava o menor número de ocasiões da corte possível. A Imperatriz era comparada negativamente em relação à mãe do Czar, Maria Feodorovna, filha do rei Cristiano IX da Dinamarca e irmã mais nova da Princesa de Gales.
Na Rússia, Maria Feodorovna, ofuscava a sua nora, ao contrário do que acontecia na maioria das cortes européias. A atitude teimosa de Alexandra não lhe permitia que aprendesse nada com a sua experiente sogra, que a poderia ter ajudado muito. Maria Feodorovna tinha vivido na Rússia durante 17 anos antes de subir ao trono enquanto que Alexandra tinha passado pouco mais de um mês no país antes de se casar. A tia da czarina, disse numa carta à Rainha Vitória que "a Alice (Alexandra) é muito autoritária e insiste em ter tudo feito à maneira dela. Ela nunca vai conseguir manejar nem um pouco do poder que ela acha que tem…"
Quase um ano depois do seu casamento, Alexandra deu à luz a primeira filha do casal, uma menina chamada Olga que nasceu no dia 15 de novembro de 1895. Olga não poderia subir ao trono devido às leis paulistas implementadas pelo czar Paulo I. Olga foi motivo de alegria para os seus próprios pais que chegaram mesmo a afirmar que preferiram ter uma menina porque, se tivessem tido um rapaz, ele pertenceria ao povo russo e, assim, tinham a sua filha só para eles.
Nicolau e Alexandra tiveram cinco filhos:
Grã-duquesa Olga Nikolaevna Romanova, Grã-duquesa Tatiana Nikolaevna Romanova, Grã-duquesa Maria Nikolaevna Romanova, Grã-duquesa Anastásia Nikolaevna Romanova e Grão-duque Czarevich Alexei Nikolaevich Romanov.
Por vezes, Alexandra tinha dificuldades com a sua filha mais velha, era muito mais próxima da sua segunda filha, Tatiana. Tanto em público como em privado, Tatiana rodeava a sua mãe de atenção. Se um favor era necessário, todas as crianças imperiais concordavam que "A Tatiana tem de pedi-lo." Durante os últimos meses da família, Tatiana ajudava a sua mãe a mudar-se de lugar para lugar, passeava-a pela casa na sua cadeira-de-rodas e tentava animá-la.
Quando eram crianças, Alexandra vestia as suas filhas aos pares, as duas mais velhas e as duas mais novas usavam vestidos iguais. Quando Olga e Tatiana cresceram, começaram a ter mais protagonismo em aparições públicas. Apesar de, em privado, tratarem os pais por "Mamã" e "Papá", em público, os seus filhos tratavam-nos por "Imperador" e "Imperatriz."
Nicolau e Alexandra entenderam que as suas filhas mais velhas deveriam fazer as suas apresentações à sociedade em 1914 quando Olga tinha 19 e Tatiana 17 anos, mas o rebentar da Primeira Guerra Mundial estragou os planos. Em 1917, as quatro irmãs tinham florescido e tornado em jovens mulheres cujos talentos e personalidades, como o destino decretou, nunca seriam totalmente reveladas.
Alexandra adorava as suas filhas, no entanto, a Czarina centrava todas as suas atenções no único rapaz da família, Alexei.
Alexei nasceu durante o ponto alto da Guerra Russo-Japonesa, dia 12 de agosto de 1904. O Czarevich era herdeiro aparente ao trono russo, e Alexandra tinha cumprido o seu papel mais importante como czarina, dando à luz um filho.
A principio, o bebê parecia saudável e normal, mas com apenas algumas semanas, tornou-se evidente que, quando ele caia ou chocava contra qualquer coisa, as suas nódoas não saravam e o seu sangue demorava muito tempo a estancar. Cedo se descobriu que Alexei sofria de Hemofilia, que apenas poderia ter sido transmitido pelo lado da família materno. Alexandra tinha perdido um irmão, Frederico, com esta doença, bem como um tio, o Príncipe Leopoldo, Duque de Albany.
Tendo de viver com o conhecimento de que lhe tinha transmitido a doença sanguínea, Alexandra vivia obcecada com a ideia de proteger o filho e mantinha sempre um olho em cima dele o tempo todo, consultando um grande número de médicos até se virar para misticismo com Rasputine, um monge siberiano que, segundo alguns relatos, conseguia curar o czarevich durante as suas crises. Alexandra mimava o seu filho e deixava que ele fizesse tudo o que quisesse. Parecia que lhe prestava mais atenção a ele do que a qualquer uma das suas quatro filhas.
Assassinato
A Sexta-Feira, dia 16 de Julho de 1918, amanheceu quente e poeirenta. O dia decorreu normalmente para a família. Às quatro da tarde, Nicolau e as suas filhas deram o seu passeio habitual no jardim. Ao final da tarde, Yurovsky mandou embora o ajudante de cozinha Leonid Sedinev de 15 anos, afirmando que um tio o queria ver. Às 7 horas, Yurovsky convocou todos os homens da Tcheca ao seu quarto e ordenou-lhes a recolher todos os revolveres dos guardas que se encontravam do lado de fora. Com 12 armas em cima da mesa, ele disse, "Esta noite vamos matar a família inteira. Todos eles."
O Czar e Czarina e toda a sua família, incluindo Alexei, gravemente doente, bem como alguns servos leais, foram executados pelos bolcheviques na cave da Casa Ipatiev na madrugada de 17 de julho de 1918. Pouco antes da execução, Alexandra queixou-se do fato de não ter cadeiras onde se sentar e o seu pedido foi satisfeito prontamente quando um guarda lhe trouxe duas. Alguns minutos depois, um grupo de guardas, cada um deles escondendo um revolver, entrou na sala. O seu líder, Yurovsky, leu casualmente a sentença, "Os vossos parentes tentaram salvar-vos. Eles falharam e agora temos de vos matar." Nicolau levantou-se da sua cadeira e teve apenas tempo de perguntar, "O quê?" antes de ser baleado na cabeça.
Alexandra assistiu à morte do marido e de dois servos antes do comissário Peter Ermakov a matar com uma bala que perfurou o lado direito da sua cabeça antes de a permitir fazer o sinal da cruz. Ermakov, bêbado, apunhalou o seu cadáver e o do seu marido, partindo-lhes várias costelas. Alexandra estava deitada junto ao seu marido Nicolau, banhada numa poça de sangue. Alexandra Feodorovna morreu aos 46 anos de idade.
Alexandra de Hesse (nome completo: Vitória Alice Helena Luísa Beatriz de Hesse; Hesse-Darmstadt, 6 de junho de 1872 - Ekatimburgo, 17 de julho de 1918) era filha de Luís IV, Grão-duque de Hesse e da Princesa Alice do Reino Unido. Mulher de invulgar beleza, foi a última czarina da Rússia. Em 1894 casou-se o seu futuro czar Nicolau II da Rússia, adotando o nome de Alexandra Feodorovna.
O casamento realizou-se na capela do Palácio de Inverno em São Petersburgo no dia 26 de novembro de 1894. Foi um casamento vitoriano, sereno e próprio por fora, mas baseado num amor físico intenso e apaixonante. A irmã mais velha de Alexandra, Ella, passou também a ser a sua tia por casamento. De fato, ela, tal como Nicolau, era prima direta do rei Jorge V do Reino Unido. Além do rei da Inglaterra, Nicolau era também primo direto do rei Cristiano X da Dinamarca, do rei Constantino I da Grécia e do Rei Haakon VII da Noruega.
Alexandra Feodorovna tornou-se Imperatriz da Rússia no dia do casamento, no entanto a coroação oficial decorreu apenas no dia14 de maio de 1896 no interior do Kremlin de Moscow.
Vida na Corte Russa
Alexandra era odiada na corte e pelo povo russo. Quando apareceu pela primeira vez, era calada, de aparência fria, arrogante e indiferente. Ficou magoada pela sua recepção muito pouco entusiasta e afirmou estar cansada da perda de morais e etiqueta da corte russa. Alexandra era chamada de petulante e aborrecida, provincial, enfastiante e convencida. E tanto a nova Imperatriz como a Corte viviam em constante atrito.
Alexandra fez poucas tentativas para formar laços de amizade com os outros membros da grande família Romanov e, regra geral, frequentava o menor número de ocasiões da corte possível. A Imperatriz era comparada negativamente em relação à mãe do Czar, Maria Feodorovna, filha do rei Cristiano IX da Dinamarca e irmã mais nova da Princesa de Gales.
Na Rússia, Maria Feodorovna, ofuscava a sua nora, ao contrário do que acontecia na maioria das cortes européias. A atitude teimosa de Alexandra não lhe permitia que aprendesse nada com a sua experiente sogra, que a poderia ter ajudado muito. Maria Feodorovna tinha vivido na Rússia durante 17 anos antes de subir ao trono enquanto que Alexandra tinha passado pouco mais de um mês no país antes de se casar. A tia da czarina, disse numa carta à Rainha Vitória que "a Alice (Alexandra) é muito autoritária e insiste em ter tudo feito à maneira dela. Ela nunca vai conseguir manejar nem um pouco do poder que ela acha que tem…"
Quase um ano depois do seu casamento, Alexandra deu à luz a primeira filha do casal, uma menina chamada Olga que nasceu no dia 15 de novembro de 1895. Olga não poderia subir ao trono devido às leis paulistas implementadas pelo czar Paulo I. Olga foi motivo de alegria para os seus próprios pais que chegaram mesmo a afirmar que preferiram ter uma menina porque, se tivessem tido um rapaz, ele pertenceria ao povo russo e, assim, tinham a sua filha só para eles.
Nicolau e Alexandra tiveram cinco filhos:
Grã-duquesa Olga Nikolaevna Romanova, Grã-duquesa Tatiana Nikolaevna Romanova, Grã-duquesa Maria Nikolaevna Romanova, Grã-duquesa Anastásia Nikolaevna Romanova e Grão-duque Czarevich Alexei Nikolaevich Romanov.
Por vezes, Alexandra tinha dificuldades com a sua filha mais velha, era muito mais próxima da sua segunda filha, Tatiana. Tanto em público como em privado, Tatiana rodeava a sua mãe de atenção. Se um favor era necessário, todas as crianças imperiais concordavam que "A Tatiana tem de pedi-lo." Durante os últimos meses da família, Tatiana ajudava a sua mãe a mudar-se de lugar para lugar, passeava-a pela casa na sua cadeira-de-rodas e tentava animá-la.
Quando eram crianças, Alexandra vestia as suas filhas aos pares, as duas mais velhas e as duas mais novas usavam vestidos iguais. Quando Olga e Tatiana cresceram, começaram a ter mais protagonismo em aparições públicas. Apesar de, em privado, tratarem os pais por "Mamã" e "Papá", em público, os seus filhos tratavam-nos por "Imperador" e "Imperatriz."
Nicolau e Alexandra entenderam que as suas filhas mais velhas deveriam fazer as suas apresentações à sociedade em 1914 quando Olga tinha 19 e Tatiana 17 anos, mas o rebentar da Primeira Guerra Mundial estragou os planos. Em 1917, as quatro irmãs tinham florescido e tornado em jovens mulheres cujos talentos e personalidades, como o destino decretou, nunca seriam totalmente reveladas.
Alexandra adorava as suas filhas, no entanto, a Czarina centrava todas as suas atenções no único rapaz da família, Alexei.
Alexei nasceu durante o ponto alto da Guerra Russo-Japonesa, dia 12 de agosto de 1904. O Czarevich era herdeiro aparente ao trono russo, e Alexandra tinha cumprido o seu papel mais importante como czarina, dando à luz um filho.
A principio, o bebê parecia saudável e normal, mas com apenas algumas semanas, tornou-se evidente que, quando ele caia ou chocava contra qualquer coisa, as suas nódoas não saravam e o seu sangue demorava muito tempo a estancar. Cedo se descobriu que Alexei sofria de Hemofilia, que apenas poderia ter sido transmitido pelo lado da família materno. Alexandra tinha perdido um irmão, Frederico, com esta doença, bem como um tio, o Príncipe Leopoldo, Duque de Albany.
Tendo de viver com o conhecimento de que lhe tinha transmitido a doença sanguínea, Alexandra vivia obcecada com a ideia de proteger o filho e mantinha sempre um olho em cima dele o tempo todo, consultando um grande número de médicos até se virar para misticismo com Rasputine, um monge siberiano que, segundo alguns relatos, conseguia curar o czarevich durante as suas crises. Alexandra mimava o seu filho e deixava que ele fizesse tudo o que quisesse. Parecia que lhe prestava mais atenção a ele do que a qualquer uma das suas quatro filhas.
Assassinato
A Sexta-Feira, dia 16 de Julho de 1918, amanheceu quente e poeirenta. O dia decorreu normalmente para a família. Às quatro da tarde, Nicolau e as suas filhas deram o seu passeio habitual no jardim. Ao final da tarde, Yurovsky mandou embora o ajudante de cozinha Leonid Sedinev de 15 anos, afirmando que um tio o queria ver. Às 7 horas, Yurovsky convocou todos os homens da Tcheca ao seu quarto e ordenou-lhes a recolher todos os revolveres dos guardas que se encontravam do lado de fora. Com 12 armas em cima da mesa, ele disse, "Esta noite vamos matar a família inteira. Todos eles."
O Czar e Czarina e toda a sua família, incluindo Alexei, gravemente doente, bem como alguns servos leais, foram executados pelos bolcheviques na cave da Casa Ipatiev na madrugada de 17 de julho de 1918. Pouco antes da execução, Alexandra queixou-se do fato de não ter cadeiras onde se sentar e o seu pedido foi satisfeito prontamente quando um guarda lhe trouxe duas. Alguns minutos depois, um grupo de guardas, cada um deles escondendo um revolver, entrou na sala. O seu líder, Yurovsky, leu casualmente a sentença, "Os vossos parentes tentaram salvar-vos. Eles falharam e agora temos de vos matar." Nicolau levantou-se da sua cadeira e teve apenas tempo de perguntar, "O quê?" antes de ser baleado na cabeça.
Alexandra assistiu à morte do marido e de dois servos antes do comissário Peter Ermakov a matar com uma bala que perfurou o lado direito da sua cabeça antes de a permitir fazer o sinal da cruz. Ermakov, bêbado, apunhalou o seu cadáver e o do seu marido, partindo-lhes várias costelas. Alexandra estava deitada junto ao seu marido Nicolau, banhada numa poça de sangue. Alexandra Feodorovna morreu aos 46 anos de idade.
Matéria feita pelo blog Jane Entre Linhas.
Adaptações e pequenas correções feitas por mim, Brenda Dawson.
1 comentários:
tem um erro: na "correção" que você fez, confundiu o significado de mas e mais. Mas = porem, contudo, toda via. Mais = contrario de menos. A versão original estava mais correta.
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